Para Carlos Zorrinho, o que se pode achar que é uma crise no grupo parlamentar do PS não passa da «formação de consensos», o que voltou a acontecer em relação ao Código do Trabalho.
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O líder parlamentar do PS negou, esta sexta-feira, a existência de uma situação de crise no grupo parlamentar do seu partido a propósito das divergência na votação relativa às alterações ao Código do Trabalho, que mereceram a abstenção socialista.
«Há uma grande unidade em torno em torno desta perspetiva estrtatégica. O PS tem um modo de funcionamento diferente: partimos do princípio da liberdade de voto, trabalhamos em conjunto e chegamos a convergências e consensos», lembrou Carlos Zorrinho.
Para o líder da bancada parlamentar socialista, «aquilo que os senhores [jornalistas] chamam crise, muitas vezes é a formação de consensos», o que «foi feito mais uma vez em nome do interesse nacional».
Carlos Zorrinho referia-se a uma declaração assinada por 55 deputados socialistas sobre as alterações ao Código do Trabalho, incluindo os críticos Jorge Lacão, Pedro Silva Pereira e Helena André.
Após a abstenção socialista na votação às alterações ao Código do Trabalho, Zorrinho garantiu que se as propostas que o seu partido vai fazer e que estão de acordo com o memorando de entendimento com a troika forem todas aceites haverá voto positivo do PS na votação final global deste código.
«Com isto vamos conseguir melhores condições e melhor equilíbrio entre empregadores e trabalhadores no Código Laboral», concluiu no líder parlamentar do PS sobre este documento que foi aprovado esta sexta-feira no Parlamento.