O líder parlamentar socialista recordou que o PS «nunca se deixou condicionar para fazer o que tem a fazer e fará em cada momento e quando necessário uso de todos os instrumentos».
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O líder parlamentar do PS garantiu, esta quarta-feira, que o seu partido não vai tomar qualquer decisão relativa a uma moção de censura ao Governo a reboque de nenhum outro partido.
Demarcando-se do PCP e dos partidos do Governo, Carlos Zorrinho acusou o Executivo de ter «radicalizado a situação económica e social do país».
«Na sua história, o PS nunca foi a reboque de nenhum partido nem nunca se deixou condicionar para fazer o que tem a fazer e fará em cada momento e quando necessário uso de todos os instrumentos que tem à sua disposição», explicou.
Carlos Zorrinho adiantou ainda que o PS poderá ou não utilizar o instrumento da moção de censura e explicou que qualquer proposta poderá ser feita na Comissão Política socialista de quinta-feira, convocada de emergência por António José Seguro.
Zorrinho lembrou que este tipo de reuniões são «abertas» e que as discussões são «abertas e livres» e que «antecipar decisões não é prática normal no PS».
Como os comunistas já tinham apresentado uma moção de censura em outubro e já não o podiam fazer outra vez, o líder parlamentar do PS aproveitou para classificar a resolução que o PCP vai apresentar na quinta-feira com vista à demissão do Governo como «inconsequente».