PS: Seguro desvaloriza críticas internas sobre participação nas negociações com a maioria
O líder do PS não quis responder de forma directa ao repto lançado por Passos Coelho mas garantiu que os socialistas estão de boa fé nas negociações com a maioria.
Corpo do artigo
Qualquer palavra dita a mais ou fora de tempo pode ser prejudicial nesta fase sensível. O líder do Partido Socialista não quer contribuir para o barulho à volta desta negociação nem quer ser uma pedra na engrenagem».
«Não farei nenhuma declaração que possa perturbar esse processo de diálogo. Se outros os fazem eu não sigo esses exemplos. A minha responsabilidade é garantir que esse processo de diálogo, pelo menos no que diz respeito aos seus princípios e às suas regras, não seja prejudicado», disse.
Seguro não quis responder ao primeiro-ministro que, no debate da moção de censura, pediu ao PS para se definir e acabar com as hesitações. António José Seguro diz que o PS está de boa fé neste processo negocial.
Em relação às críticas internas por parte de alguns militantes socialistas, sobre a forma como o PS tem estado nestas negociações, Seguro desvaloriza e diz que o PS é e sempre foi um partido plural.
Esta quinta-feira, o antigo líder socialista Mário Soares, disse que a concretização de um acordo do PS com o PSD e o CDS-PP poderia levar a uma "cisão" entre os socialistas.
Seguro desvaloriza as críticas e remete as questões internas para os órgãos próprios do partido.