Recomendações do CNE devem ser colocadas em prática "no mais curto espaço de tempo"
O presidente da Associação Nacional dos Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas espera que "o Ministério da Educação crie condições para que as recomendações possam ser seguidas", considerando que "são muito válidas".
Corpo do artigo
Os diretores das escolas esperam que as recomendações do Conselho Nacional de Educação (CNE) sejam seguidas o mais depressa possível.
O CNE defende uma atenção especial aos alunos que, em setembro, vão chegar ao terceiro ano de escolaridade, uma redução do peso dos exames nacionais no acesso ao ensino superior e um alívio dos professores da burocracia nas escolas.
Em declarações à TSF, o presidente da Associação Nacional dos Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima, subscreve as propostas do CNE e deixa um desejo para o próximo ano letivo.
"São recomendações que os diretores das escolas públicas portuguesas já têm em mente e eu espero que o Ministério da Educação crie as condições para que as escolas, os seus diretores e os seus professores possam de facto seguir estas recomendações que eu penso que são muito válidas", afirma.
TSF\audio\2021\06\noticias\15\09_filinto_lima_09h
De acordo com Filinto Lima, "todas elas, ou pelo menos algumas delas, deverão ser colocadas na prática no mais curto espaço de tempo possível. Se possível, já no próximo ano letivo, nomeadamente, aquela recomendação que refere um apoio mais direto aos alunos do terceiro ano de escolaridade".
As recomendações do CNE são conhecidas a poucos dias da aprovação, pelo Conselho de Ministros, do plano de recuperação das aprendizagens afetadas pela pandemia.
13836119