O ministro manifestou hoje repúdio pelas notícias de investigações a cidadãos feitas à margem da lei, defendendo um apuramento de responsabilidades.
Corpo do artigo
Miguel Relvas assumiu esta posição no início da sua audição na Comissão de Assuntos Constitucionais do Parlamento, realizada para esclarecer questões da oposição sobre as suas ligações ao ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) e atual quadro da Ongoing Jorge Silva Carvalho.
«Venho reafirmar hoje aqui os esclarecimentos que já tive ocasião de prestar nesta comissão. Não quero fazê-lo, no entanto, sem manifestar o meu vigoroso repúdio pelas notícias tornadas nos últimos dias, que - caso sejam confirmadas nas instâncias judicias, as únicas habilitadas para esclarecer o apuramento de todos os factos - constituem um inadmissível atentado às liberdades fundamentais consagradas na Constituição da República», afirmou o ministro-Adjunto.
Miguel Relvas acrescentou que «é, com efeito, intolerável que cidadãos portugueses tenham sido alvo de investigações desenroladas à margem da lei, devendo as autoridades competentes levar até às últimas consequências o esclarecimento dos factos e o apuramento das responsabilidades, para que não subsistam quaisquer dúvidas, e os comportamentos criminosos não possam passar impunes».