As razões para a demissão de Rui Portugal não foram reveladas.
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O subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, demitiu-se esta quarta-feira do cargo para o qual tinha sido nomeado em agosto de 2020, confirmou à agência Lusa o Ministério da Saúde.
"O Ministério da Saúde agradece a Rui Portugal toda a dedicação à causa da saúde pública, designadamente durante o exigente período da pandemia", adiantou o gabinete do ministro Manuel Pizarro, sem adiantar as razões da demissão.
Licenciado em medicina pela Universidade de Lisboa em 1987, Rui Portugal é também especialista em saúde pública e foi coordenador do Gabinete Regional de Intervenção para a Supressão da Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo.
Entre as várias funções e cargos que desempenhou, foi diretor executivo do Plano Nacional de Saúde 2012-2017, presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo, administrador do Hospital de Pulido Valente e docente universitário na área da saúde.
Ordem dos Médicos lamente "instabilidade" na DGS
Em declarações à TSF, o bastonário da Ordem dos Médicos lamentou a instabilidade que a Direção-Geral da Saúde vive.
"Nós estamos todos à espera do substituto da diretora-geral da Saúde. Nós sabemos que não irá continuar o seu mandato. Agora não temos o número dois da Direção-Geral da Saúde e o que é muito importante é criar estabilidade na DGS, que é um organismo muito importante para o país", disse Carlos Cortes.
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E prossegue: "Tem havido alguns momentos do nosso ponto de vista de alguma instabilidade. Alguns momentos que eu tenho de considerar, do ponto de vista técnico, negativos. Espero que agora haja espaço para retomar algum equilíbrio, ponderação e diálogo mais frutuoso com a Ordem dos Médicos para podermos continuar, em conjunto, a desenvolver as melhores opções para o país, sobretudo para a área da saúde."