«Sou candidato a primeiro-ministro e espero sê-lo nas primárias», frisa Seguro
No final da reunião da Comissão Nacional do PS, o líder socialista disse que não encontra razões para se demitir e por isso rejeita a ideia de eleições diretas no partido.
Corpo do artigo
António José Seguro insistiu na ideia de que não há necessidade de levar a votos o cargo de secretário-geral do PS, até porque foi «eleito democraticamente por mais de 90 por cento dos militantes».
No final da reunião deste sábado da Comissão Nacional do PS, o líder socialista lembrou ainda que «sou o candidato a primeiro-ministro e espero sê-lo também quando se realizarem estas primárias».
Ao rejeitar a realização de eleições diretas no partido, tal como pretende António Costa, Seguro explicou que para que tal aconteça teria de se demitir do cargo de secretário-geral do partido.
«Não encontro nenhuma razão para me demitir, porque ganhei as eleições europeias e autárquicas», sublinhou o líder socialista.
Ao recordar que o «país vive um momento muito exigente», António José Seguro frisou ainda que a «responsabilidade de um líder de um grande partido, como o PS, é oferecer soluções e não problemas».
«Não tenho vocação para atirar a toalha ao chão, pelo contrário, de lutar por ideias, projetos e propostas», concluiu.