Em dia de greve geral, o ponto mais crítico do trânsito é a Ponte 25 de Abril em direção a Lisboa. Nos comboios, autocarros, barcos e ainda nos aeroportos há várias ligações canceladas.
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Em Lisboa, começaram cedo as dificuldades para entrar na cidade. É sobretudo na Ponte 25 de Abril que há mais o congestionamento. A fila na A2 chega já à zona do Fogueteiro. No resto do país não há dificuldades.
Os efeitos da greve na circulação de pessoas está também a ser sentida nos aeroportos.
De acordo com as informações disponíveis na página online da ANA, em Lisboa há cinco voos cancelados. No Porto, dois voos não se vão realizar e no Algarve há oito ligações canceladas.
Nas ligações fluviais no rio Tejo, os barcos estão praticamente parados. A Transtejo assegura, no entanto, que até às 13h00 haverá um barco a fazer a viagem entre Cacilhas e o Cais do Sodré.
À TSF, a Soflusa confirma também que há apenas um barco a fazer ligações entre o Terreiro do Paço e o Barreiro.
Quanto ao Metropolitano de Lisboa, o serviço vai paralisar entre as 23h20 de quarta-feira e as 01h00 de sexta-feira.
Já a CP antecipa atrasos e supressões de comboios «no final do dia 26 e na manhã do dia 28» nos serviços urbanos, regional e InterRegional. A operadora avisa que não vai realizar qualquer comboio no 27 de junho, com a agravante de não terem sido definidos serviços mínimos.
Quanto aos autocarros de Lisboa (Carris) e do Porto (STCP), o transporte coletivo de passageiros vai sofrer perturbações, mantendo-se algumas carreiras a 50%.
Em ambos os casos (Carris e STCP), o tribunal arbitral nomeado pelo CES (Conselho Económico e Social) autorizou serviços mínimos para numerosas linhas.