O Presidente da República eleito abriu a conferência "De Emídio Rangel aos tempos de hoje", no dia dos 28 anos da TSF, e lembrou como é que o fundador da rádio o convenceu a fazer o "Exame". João Soares, ministro da Cultura, lembrou "a revolução" que Rangel iniciou com a TSF.
Corpo do artigo
Em dia de aniversário da rádio que fundou Emídio Rangel foi a figura central da Conferência que a TSF realizou na Escola Superior de Comunicação Social. Recordaram-se muitas histórias, lembrou-se o homem e o jornalista. E debateu-se jornalismo, discutiram-se o estado atual e o que poderá reservar o futuro.
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente eleito, foi o primeiro a discursar. E teve uma surpresa. A TSF transmitiu um excerto do "Exame" do professor Marcelo, de 1996, que se revelou bastante atual.
Marcelo começou o comentário político na TSF e lembrou os tempos em que Emídio Rangel o convidou para fazer o "Exame". O acordo ficou selado com a oferta de... um microfone a Rebelo de Sousa. "Um microfone antigo, daqueles americanos, que estava no gabinete dele, e que ainda hoje guardo num gabinete em minha casa."
Se Marcelo abriu a conferência, João Soares, o ministro da Cultura fechou-a. Soares recordou a "revolução" que Emídio Rangel fez, e lamentou "que ele cá não esteja, para fazer a revolução que precisamos de fazer quanto à situação que temos no nosso país". O governante salientou a necessidade de respeitar a memória de Rangel.
Para falar de memórias, das que têm partilhadas com o fundador, estiveram presentes os antigos diretores Carlos Andrade, David Borges e José Fragoso. Também, naturalmente, o diretor que esta segunda-feira deixa o cargo, Paulo Baldaia, e o sucessor, David Dinis. Também as filhas de Emídio Rangel estiveram na conferência.