O primeiro-ministro atirou, em entrevista, a decisão da recandidatura para 2023.
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António Costa recusa que esta seja a sua última campanha como líder do Partido Socialista, afirmando que "ainda tem muitas campanhas pela frente". Durante a tradicional arruada, no Chiado, na reta final da campanha eleitoral, o primeiro-ministro apelou ao voto nos autarcas socialistas.
O primeiro-ministro afirmou, em entrevista o Expresso, que só em 2023 vai decidir se é recandidato à liderança socialista, deixando a decisão para daqui a dois anos, quando muitos apontam António Costa a um cargo em Bruxelas.
Questionado sobre se seria a sua última campanha como secretário-geral do PS, Costa atirou com um redondo "não".
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"Última campanha? 'Naaa', ainda temos muitas campanhas pela frente", garantiu.
Sobre a arruada que juntou centenas de pessoas em Lisboa, António Costa afirmou que é uma demonstração tradicional da força do PS e do grande apoio de Lisboa a Fernando Medina".
Na arruada, distribuíram-se rosas, o símbolo do Partido Socialista, e muitos gritaram pelo nome da coligação que junta o livre e o PS na candidatura à câmara de Lisboa: "Mais Lisboa". António Costa e Fernando Medina desceram lado a lado o Chiado, no primeiro momento de grande contacto do líder socialista com a população.
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Com apertos de mão e muitos cumprimentos, a dose de amargura foi para a oposição, com Costa a garantir que com PSD e PCP no Governo "seria uma tragédia" para o país.
"Eu às vezes oiço-os e só imagino a tragédia que seria para os municípios liderados pelo PCP e pelo PSD se eles estivessem no Governo, porque a desvalorização que fazem do PRR é completamente absurda", atirou.