- Comentar
O primeiro-ministro acredita que a TAP não sofrerá consequências pela decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia, que esta manhã anulou a ponderação de Bruxelas para que o Estado apoiasse a companhia aérea.
Na perspetiva de António Costa, esta é apenas uma ponderação preliminar e agora espera que a Comissão Europeia transmita mais informações. "Tanto quanto sabemos, o tribunal decidiu, e foi uma decisão em que solicitou informação complementar. É uma decisão preliminar. Para já, não tem consequência nenhuma. Vamos continuar a executar tudo."
"Era absolutamente impensável que a Comissão Europeia não levantasse as restrições de apoios do Estado às companhias aéreas", argumenta, sobre a crise pandémica que se abateu sobre estas empresas.

Leia também:
Tribunal da UE anula ajuda estatal de 1,2 mil milhões de euros à TAP por não estar fundamentada
Costa garante que não há motivos para acreditar que esta decisão inicial altere seja o que for no processo de apoios à TAP. A Comissão Europeia tinha considerado o apoio de 1200 milhões de euros à TAP compatível com o mercado interno, o que um acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia veio agora contrariar, dando razão à Ryanair. "É um processo em que nós não somos parte, é a Comissão Europeia" e, se esta solicitar "algum apoio" ao Governo de Portugal, este será disponibilizado, afiançou António Costa, comparando a decisão do tribunal, no enquadramento do direito nacional, a "uma providência cautelar", precisamente para obter "informações complementares".
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias

Leia também:
Ryanair saúda decisão do Tribunal da UE que anula ajuda estatal à TAP
Para que o Tribunal de Justiça da UE possa "tomar uma decisão definitiva", a Comissão Europeia tem de "dar mais informações", pelo que, "para já, [a decisão] não tem consequência nenhuma", assegurou.
"Não significa nada, nenhum atraso. Vamos continuar a executar tudo como temos estado a executar e, seguramente, a Comissão Europeia dará as informações" que o Tribunal de Justiça da UE necessita "para justificar a decisão que tomou relativamente à TAP".