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Uma "fulazinação" de pastas e uma "brincadeira de mau gosto" nas Finanças. É assim que PSD e Chega veem a composição do novo Governo chefiado por António Costa, revelada há menos de 24 horas.
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No Fórum TSF desta manhã, o deputado social-democrata André Coelho Lima defendeu que "a colocação dos potenciais sucessores internos em posições-chave é algo que expõe aquilo a que o PS nos habituou", retratando a situação como "uma confusão entre aquilo que é o Estado e aquilo que é o partido".
Para o parlamentar, esta é uma realidade "muito manifestada nas opções tomadas para este Governo, não apenas na fulanização da pasta A ou pasta B, mas sobretudo na circunstância de estarem colocados em lugares chave potenciais sucessores na perspetiva interna".

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Também à direita, o líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, defende que o Governo, embora novo, não traz novidade: "A única diferença que encontramos é a de que já não é apoiado pelo BE e pelo PCP, é de maioria absoluta, mas é basicamente a mesma coisa porque nas pastas estratégicas os ministros mantêm-se."
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Pedro Pinto destaca a manutenção de Mariana Vieira da Silva como "super ministra da Presidência e braço direito de António Costa", mas guarda a maior crítica para as Finanças.
"Se fosse dia 1 de abril até acreditaríamos que Fernando Medina podia ser ministros das Finanças, porque com aquilo que deixou em Lisboa, um legado de dívidas na câmara e uma quase venda aos russos de variadíssimas coisas, isto é quase uma brincadeira de mau-gosto de António Costa com os portugueses", acusa.
*com Manuel Acácio