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Sem indicar números concretos, o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) nota, que durante o confinamento, "foram sinalizados casos de jovens" que desenvolveram "rápidos processos de radicalização online" através de propaganda jihadista em Portugal.
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Este é um dos fenómenos que pode lesar a segurança do país e que, por persistir, continua "a merecer acompanhamento permanente" das autoridades. O outro fenómeno é um eventual regresso de combatentes terroristas estrangeiros de nacionalidade portuguesa, mas já lá vamos.
Realçando que o "nível de ameaça do terrorismo de matriz islamita não sofreu alterações" em 2021, as autoridades não excluem que poderá vir a existir um agravamento da situação no futuro.
Ouça a reportagem de Filipe Santa-Bárbara
O primeiro caso está relacionado com o facto de a pandemia ter impulsionado "um consumo intensivo de propaganda jihadista", sobretudo notado nos mais jovens. Portugal não escapou a esse fenómeno, seja através da propaganda propriamente dita, seja através do "alargamento da rede de contactos internacionais" via redes sociais.
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O outro fenómeno é o "eventual regresso a território nacional ou europeu" de combatentes terroristas estrangeiros com passaporte português e respetivas famílias "que integraram a organização terrorista Estado Islâmico atualmente reclusos no Iraque, em campos de refugiados na Síria e outros em paradeiro desconhecido".
Neste caso, as autoridades sublinham que poderá existir "um aumento dos riscos associados ao terrorismo e, inclusive, conduzir ao agravamento do grau de ameaça terrorista em Portugal".