Fonte do MP garantiu à agência Lusa que está a ser ponderada uma "eventual interposição de recurso".
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O Ministério Público (MP) pondera a hipótese de recorrer da decisão de libertar o ex-presidente do Sporting Bruno de Carvalho tomada esta quinta-feira pelo juiz de Instrução do Tribunal do Barreiro, no âmbito da investigação sobre o ataque à Academia de Alcochete.
"O Ministério Público encontra-se a analisar a decisão com vista a tomada de posição sobre eventual interposição de recurso", disse fonte oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR), questionada pela Lusa.
O juiz de instrução Carlos Delca considerou não haver indícios fortes para justificar a aplicação de prisão preventiva, a mais gravosa das medidas de coação, que era pedida pelo MP para Bruno de Carvalho e para o líder da Juventude Leonina, Nuno Mendes, conhecido por Mustafá.
Os dois arguidos deixaram esta quinta-feira o Tribunal do Barreiro, sujeitos a apresentação diária às autoridades e com caução de 70.000 euros, depois de terem sido detidos no domingo por suspeitas de envolvimento no ataque de 15 de maio à Academia do Sporting, de que resultou a constituição de 38 arguidos, todos em prisão preventiva.
À saída do tribunal, Bruno de Carvalho garante que saía dali "um homem diferente."
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