
Braga, 20/02/2017 - Duas escolas do Agrupamento de Escolas de Maximinos necessitam de remodelação, pois desde que foram edificadas não houve qualquer intervenção para as modernizar. A Escola Secundária de Maximinos e a Escola Básica 2/3 Frei Caetano Brandão possuem espaços desatualizados e a necessitar de obras. Na foto: As coberturas dos passadiços da Escola Básica 2/3 Frei Caetano Brandão são em amianto. É a única escola de Braga onde ainda não retiraram esse material (Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens)
Paulo Jorge Magalhães / Global Imagens
A Autoridade para as Condições do Trabalho decretou o encerramento de sete salas desta escola. Cinco delas eram salas de aula.
Cinco salas de aula na Escola Secundária de Cascais foram encerradas depois de detetados níveis elevados de amianto.
A direção da escola confirmou à TSF que foram encerradas ao todo sete salas, incluindo cinco salas de aula, a sala dos diretores de turma e uma outra onde vai ser substituída.
Os inspetores da Autoridade das Condições de Trabalho estiveram esta quarta-feira na escola secundária de Cascais, depois de se terem registado valores acima dos limites de exposição definidos pela Organização Mundial de Saúde.
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A Federação das Associações de Pais pediu em janeiro uma intervenção urgente, mas a diretora-geral de Saúde Graça Freitas assegurava que "o risco era mínimo".
Também a Direção-geral dos Estabelecimentos Escolares adiantou TSF que recebeu garantias por parte da câmara de Cascais que as obras no edifício vizinho não estavam a ter impacto na escola e que em momento algum a segurança dos alunos esteve em causa.
A associação ambientalista Quercus acusa a Autoridade das Condições de Trabalho de ignorar repetidas denúncias sobre a existência nas escolas de materiais contendo amianto e espera que o fecho das salas de aula a Escola Secundária de Cascais seja um exemplo para que seja dada maior atenção ao problema.
Em comunicado, a associação ambientalista diz que a "situação reforça o que tem vindo a ser denunciado pela SOS AMIANTO relativamente às condições degradantes que as escolas Portuguesas apresentam e que poderão colocar em risco a saúde dos seus ocupantes - alunos, professores e outros trabalhadores".
"Por outro lado, demonstra que o diagnóstico realizado às escolas não identificaram todos materiais, nem classificaram todas as situações graves, caso contrário este caso há muito tempo teria sido sinalizado e intervencionado."
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