
Nuno Santos
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Os pareceres dos dois órgãos da televisão pública não são vinculativos, mas entendem que não há motivos para despedir o antigo diretor de informação.
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A Comissão de Trabalhadores (CT) da RTP entende que o despedimento seria abusivo e defende a anulação do processo disciplinar pelo que considera ser a «falta de isenção e de rigor».
A CT estranha mesmo que apenas Nuno Santos tenha sido alvo de um processo, quando pelo que diz o Conselho de Redação (CR), outros intervenientes admitiram ter violado o estatuto e o código deontológico dos jornalistas.
Os dois órgãos da RTP também lembram que o presidente da empresa, Alberto da Ponte, tinha garantido que não iria abrir qualquer processo disciplinar e depois de analisadas as mais de 250 páginas do procedimento disciplinar chegam a uma conclusão unânime: não existem motivos para despedir Nuno Santos.
O CR sublinha que Nuno Santos é um «jornalista importante para a empresa», que «mereceu sempre a confiança» como diretor de informação. Por isso, apela a uma solução interna, com «um desfecho breve e razoável».