Ana Lemos trabalha há mais de dez anos na comunicação e na logística dos Médicos Sem Fonteiras e esteve mais de um mês na Libéria onde trabalhou num hospital para doentes com ébola.
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Ana Lemos conta à TSF foi uma das experiências mais duras que viveu. Tem ainda nos olhos a imagem de sofrimento dos doentes de ébola com quem lidou durante mais de um mês num hospital com cerca de 250 camas, na capital da Libéria.
A voluntária portuguesa, que trabalha há mais de uma década na comunicação e na logística dos Médicos Sem Fronteiras, diz que é duro não poder tocar em quem está a sofrer e confessa que sentiu algum medo durante este trabalho.
A Libéria é o país africano mais afetado por este surto de ébola que começou em finais de 2013. Pelos últimos dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), só na Libéria já morreram mais de 2.400 pessoas, quase metade do total das vítimas do ébola na África Ocidental.