Responsáveis da central nuclear de Fukushima calculam que vão ser necessários entre seis a nove meses para voltar a ter a central sob controlo, segundo um balanço apresentado este domingo.
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A prioridade é evitar mais explosões de hidrogénio, como as que levaram a problemas graves nos reactores um, dois e três após o sismo de 11 de Março.
Nos primeiros três meses o objectivo será reduzir os níveis de radiação para um valor que não coloque em causa a saúde pública, limitando ao máximo as fugas radioactivas.
Depois, num período que irá de três a seis meses, os responsáveis da Tepco, a empresa que gere a central nuclear, anunciaram que a intenção passa por arrefecer os reactores para que seja possível a intervenção dos técnicos e a retirada dos materiais e equipamentos contaminados da zona.
Assim, a Tepco espera conseguir reunir as condições para que os moradores que foram retirados daquela área possam regressar. No entanto, não adianta uma data para que tal aconteça.
Quanto à reconstrução do nordeste do país, muito afectado pelo terramoto de 11 de Março, empresas norte-americanas e japonesas vão cooperar para reconstruir o país.
O anúncio da constituição de parcerias público-privadas foi feito este domingo de manhã em Tóquio durante uma visita da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
Os danos provocados pelo terramoto e pelo tsunami estão avaliados em 210 milhões de euros.