
Bloqueio de camiões no dia do protesto das empresas de transporte de mercadorias
A tranquilidade está a ser a nota dominante nos protestos das empresas de transporte de mercadorias. Em Aveiras, chegaram a verificar-se alguns problemas com as forças de segurança contudo estes foram ultrapassados.
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Um clima de tranquilidade está a dominar o ambiente que se vive em vários protestos promovidos pelas empresas de transportes de mercadorias por todo o país, como por exemplo em Aveiras, onde estão concentrados entre cem a 150 camiões.
Ouvido pela TSF, o empresário José Luís Mendes explicou que, numa primeira fase, houve alguns problemas com as forças de segurança neste local, problemas que, entretanto, foram ultrapassados.
«Possivelmente não nos queriam aqui e começaram a empurrar-nos. Depois chegaram dois oficiais da GNR e os ânimos começaram a acalmar, porque eram duas pessoas com quem se podia conversar», explicou este empresário que tem dois camiões de transporte de inertes.
José Luís Mendes adiantou ainda que estes dois oficiais lembraram que estavam presentes para a seguranças daqueles que estavam em protesto até poderiam haver alguns camionistas que não estivessem dispostos a parar.
«Durante a noite estivemos acompanhados por elementos do corpo de intervenção até 6:00. Não houve problemas com mais ninguém a partir dessa hora. As coisas têm corrido normalmente», frisou.
Este empresário explicou ainda que os camionistas estão a ser abordados apenas na berma da estrada sem que as pessoas que estão envolvidas neste protesto estejam a ir para a estrada.
«As pessoas ou aderem ou não. Se aderem ficam connosco senão seguem a vida deles. Não impedimos ninguém de continuar a vida deles», concluiu este empresário, envolvido neste protesto desde as 23:00 de domingo.
No IC1, em São Bartolomeu de Messines, estes protestos estão também a decorrer sem incidentes, o que não impede o empresário e camionista Ivo Costa de dizer que vai permanecer neste local até que as coisas se resolvam.
«Resolvido é resolvido pelas ordens do Estado lá de cima. Isto não é só aqui, isto é em Grândola e em toda a parte do país», adiantou este empresário, que co9nsidera que o protesto é perfeitamente jutificado.