Política

Seguro diz que democracia é oferecer propostas aos portugueses

António José Seguro Global Imagens/Leonel de Castro

O secretário-geral do PS, António José Seguro, prometeu que hoje «vai falar ao país» no discurso de encerramento do XIX Congresso Nacional.

«É o novo rumo que o país precisa, um rumo à esperança e um rumo à criação de emprego. Não vou dizer absolutamente mais nada que não seja pedir-vos que aguardem pela minha intervenção», disse António José Seguro à entrada para o último dia do XIX Congresso Nacional do PS, em Santa Maria da Feira, tendo sido questionado sobre o teor da sua intervenção no discurso de encerramento.

Perante a insistência dos jornalistas sobre a saída de cinco elementos próximos do ex-primeiro-ministro José Sócrates da lista única para a Comissão Nacional e questionado sobre se iria falar diretamente para os representantes dos partidos presentes no encerramento, Seguro disse que ia «falar ao país», considerando «muito interessante que, nos congressos partidários», possa haver «representação de outros partidos».

«Isto mostra que há um respeito pelas posições de cada um na divergência. E isso é que a democracia. É a possibilidade de nós oferecermos aos portugueses propostas para depois eles poderem escolher», disse, deixando sem resposta a questão das listas.

O secretário-geral do PS cumprimentou vários militantes - entre os quais um professor do Colégio em Penamacor - ziguezagueando pelo meio de cabos, câmaras e jornalistas, escusando-se a responder sobre as questões mais polémicas.

«Eu tive oportunidade de, na sexta-feira, na minha primeira intervenção falar sobre os problemas do país e aquilo que eu proponho para poder resolver e poder solucionar", disse, garantindo que vai apresentar "respostas aos problemas dos portugueses».

Seguro votou às 11:47, tendo depois ido para os bastidores do congresso.