Miguel Albuquerque, líder do PSD-Madeira já disse estar disponível para alianças pós-eleitorais, mas, o novo partido, que foi surpresa nas autárquicas de 2013 e que quer confirmar-se como uma alternativa sólida na região, rejeita qualquer disponibilidade para entendimentos com os social democratas.
«Nós não queremos coligações com ninguém. Tem é de haver uma estabilidade política que defina aquilo que o partido que ganhar as eleições quer para a Madeira e para o Porto Santo», diz Filipe Sousa, mandatário da candidatura.
Depois de, em 2013, ter conseguido conquistar ao PSD a autarquia de Santa Cruz, o movimento de independentes Juntos Pelo Povo (JPP) está em quarto lugar nas sondagens para as eleições legislativas regionais, que indicam que esta força política pode alcançar entre dois a trêssdeputados, podendo mesmo superar os resultados da CDU (PCP-PEV) ou do Bloco de Esquerda, ficando atrás de PSD, Coligação Mudança e CDS/PP.
O partido, que começou por ser um movimento, quer transportar o exemplo do trabalho feito na autarquia, pelo também autarca Filipe Sousa, para governar a região: «Com mais de 50 milhões de dívida, com redução da dívida em mais de 15%, sem aumentar impostos, queremos transpor isto para a Região Autónoma da Madeira».
E o autarca garante: «Juntos Pelo Povo vai surpreender». Para começar, o JPP quer começar por «fazer uma auditoria» às contas da região.
A última sondagem dá ao Juntos Pelo Povo entre dois a três deputados, para a Assembleia Legislativa Regional, na qual o PSD deve conseguir a maioria absoluta, deixando para trás a Coligação Mudança e o CDS.
As sondagens dizem ainda que o Bloco volta ao Parlamento com um a dois deputados. Outra novidade é a possibilidade do PCTP/MRPP eleger um deputado.