O presidente da CIP entende ser necessário dar condições às empresas para que gerem emprego, não bastando a possibilidade de estas deixarem temporariamente de pagar a TSU, hipótese levantada por Passos Coelho.
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O presidente da Confederação Industrial de Portugal entende que a possibilidade de uma empresa deixar temporariamente de pagar a Taxa Social Única se esta gerar emprego, hipótese levantada pelo primeiro-ministro na entrevista que concedeu à RTP na terça-feira, não será a melhor solução.
Ouvido pela TSF, António Saraiva lembrou que «se não dermos condições para elas gerarem esse emprego as empresas dificilmente vão gerar esse emprego».
No que toca à possibilidade de alteração das taxas intermédia e reduzida do IVA, o líder da CIP entende que o assunto deve «merecer muita sensatez e muita avaliação, porque podemos estar a gerar mais factores de desigualdade, além do que as empresas portuguesas já têm».
Já o presidente da Confederação do Comércio de Portugal, João Vieira Lopes, considera que «se houver um aumento excessivo» nas taxas intermédia e reduzida do IVA «há muitas empresas que vão ser inviabilizadas, porque decresce o consumo e isso tem consequências no desemprego».