À TSF, o antigo ministro das Finanças disse que o país chegou a um limite do qual vai entrar num estado de «indigência» Bagão Félix lamentou ainda a receita habitual usada pelo Estado.
Corpo do artigo
Bagão Félix considerou que o Estado está «viciado» em impostos e despesas, sublinhando que falta tempo a este Governo. Por isso, defendeu que o urgente sobrepõe-se ao importante.
«Eu costumo dizer que, no Estado, o último aumento de impostos é sempre o penúltimo, ou seja, é o último antes do próximo», afirmou.
O antigo ministro das Finanças reconheceu que é mais fácil falar do que fazer, mas disse esperar que esta seja mesmo a hora da verdade.
«Este é um grande PEC e esperamos que, pelo menos, não iluda a realidade», realçou.
Perante os números apresentados pelo Executivo, Bagão Félix mostrou-se menos optimista, sublinhando que Portugal chegou a um limite do qual vai entrar num estado de «indigência».