O PSD garantiu apoiar «de forma inequívoca» o Orçamento de 2013, que é «muito duro», mas «evita a tragédia», e apelou à «convergência nacional» na resposta à crise e na reflexão sobre «a dimensão do Estado».
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«O grupo parlamentar do PSD apoia este Orçamento do Estado, de forma inequívoca, porque se trata de um instrumento em que, simultaneamente, o rigor corrige o passado, a solidariedade atente ao presente e as políticas de crescimento servem o futuro», disse o deputado Pedro Pinto.
O também vice-presidente do PSD falava na Assembleia da República, no encerramento do debate do Orçamento do Estado para 2013.
«É um documento muito duro, que evita a tragédia», acrescentou.
Dizendo que o Orçamento que hoje será votado «pesa nos impostos», «alivia a despesa pública», «procura ser justo» e «aposta no regresso ao país produtivo», Pedro Pinto considerou-o «gerador de esperança, porque trabalha em soluções» que «libertam» o pais de «problemas estruturais», e disse que «terá forte impacto no emprego, no crescimento económico e nas exportações».
«Temos caminho, sabemos onde queremos ir e vamos lá chegar. Mas a marca reformista que pomos no crescimento da economia não nos faz ignorar a severidade que o orçamento impõe. Estamos solidários nos sacrifícios e atentos aos direitos constitucionais», acrescentou, citando a seguir o antigo primeiro-ministro e Presidente Socialista, Mário Soares, que em 1984 afirmou: «A austeridade surge como condição de esperança».
O deputado invocou ainda «a memória do 25 de Abril» para insistir na necessidade «de um regresso ao debate político» sobre «o país que é necessário reconstruir».