O presidente do Banco Comercial Português (BCP), Nuno Amado, destacou a forte redução da dependência do apoio estatal, que baixou de 9 mil milhões de euros há dois anos para 750 milhões de euros em setembro último.
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«Quero apontar para a importância da redução do apoio do Estado. Há dois anos tínhamos nove mil milhões de euros - três mil milhões de euros em obrigações convertíveis em capital (CoCo) e seis mil milhões de euros em garantias sobre dívida emitida - e hoje temos 750 milhões de euros», salientou o gestor.
Nuno Amado falava durante a apresentação das contas do BCP relativas aos primeiros nove meses do ano, tendo destacado a «enorme redução» do prejuízo do banco em termos homólogos.
O maior banco privado português reduziu o prejuízo de quase 600 milhões de euros para 98 milhões de euros entre janeiro e setembro.
«Há uma consistente tendência positiva, trimestre a trimestre, e estamos esperançados que no final deste ano possamos atingir o 'breakeven point' [ponto de equilíbrio] para podermos passar aos lucros a partir do próximo ano», assinalou o líder do BCP.