Angela Kane, a alta representante das Nações Unidas para questões de desarmamento, vai tentar negociar os termos do inquérito sobre o alegado ataque com armas químicas.
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Na chegada a Damasco, Angela Kane não fez declarações mas sabe-se que vai pedir ao governo sírio que dê autorização aos peritos das Nações Unidas que estão no terreno para se deslocarem à área bombardeada e que fica apenas a três quilómetros da capital síria, avança a agência France Presse.
Na quarta-feira, uma ofensiva do exército sírio em Ghouta oriental , na periferia de Damasco, terá provocado pelo menos 1300 mortos devido ao uso de gás sarin, segundo a oposição.
Fotografias da agência Reuters e vídeos divulgados por ativistas mostram dezenas de mortos, incluindo muitas crianças, assim como médicos a tentarem ajudar vítimas com problemas respiratórios.
Na quinta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu à Síria que autorize os inspetores da ONU a investigarem o alegado ataque com armas químicas. Um pedido que surgiu depois do apelo feito por 37 países.
O presidente iraniano comentou hoje, pela primeira vez, o ataque de quarta-feira, reconhecendo como muito dolorosa a morte de inocentes provocada por armas químicas.