A UE avisa que vai rever as relações com o Egito se a violência continuar. Durão Barroso e Herman van Rompuy dizem que a responsabilidade principal é do exército e do governo provisório.
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Numa declaração conjunta, o presidente da Comissão Europeia Durão Barroso e o presidente do Conselho europeu, Herman Van Rompuy, avisam que a Europa vai rever as relações com o Egipto, se não for colocado um ponto final à onda de violência.
Os dois dirigentes sublinham que todos devem demonstrar alguma moderação, mas a responsabilidade de pôr fim ao conflito está nas mãos do governo provisório e do exército.
Bruxelas procura deixar uma mensagem clara e assertiva. A violência e a matança dos últimos dias não podem ser nem justificadas, nem toleradas; os direitos do homem devem ser respeitados e protegidos; os prisioneiros políticos devem ser libertados.
A lista de exigências assinada pelos presidentes do Conselho e da Comissão Europeia surge acompanhada por vários avisos.
Herman Van Rompoy e Durão Barroso alertam que uma nova escalada da violência pode ter consequências imprevisíveis para o Egipto e para a região, acrescentando que os apelos à democracia e ao respeito pelas liberdades fundamentais que chegam da população egípcia não podem ser ignorados e muito menos afogados em sangue.