Apesar dos receios depois dos ataques de sexta, a comunidade portuguesa em Paris tenta retomar a vida normal.
Corpo do artigo
Esta segunda-feira, Paris tenta retomar a normalidade depois dos ataques. Durante o fim-de-semana, muitos edifícios públicos e de comércio estiveram fechados. Esta manhã, a capital francesa regressa ao trabalho e ao ritmo do dia-a-dia, ainda com um forte dispositivo de segurança nas ruas.
A área metropolitana de Paris tem uma das maiores populações de portugueses e lusodescendentes em todo o mundo, e também eles não escapam ao medo. Ainda assim, dizem que é preciso continuar e "enfrentar a vida". O enviado da TSF a Paris, João Francisco Guerreiro, ouviu o testemunho de Alice Flores e Orlando Fernandes, portugueses a viver na capital francesa.
Entre a comunidade portuguesa estão confirmadas duas mortes pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, mas o número pode aumentar. Ontem na TSF, o vereador da Câmara de Paris indicou a morte de uma outra cidadã portuguesa que morreu no Bataclan que era funcionária de uma editora musical. Há mais dois nomes que, devido aos apelidos, levantam dúvidas.