O Conselho de Segurança das Nações Unidas, reunido esta noite, apela à libertação imediata dos reféns nas mãos do Estado Islâmico e condena a morte do jornalista norte-americano James Foley.
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Os 15 países membros condenaram de forma unânime aquilo que consideraram ser «uma morte cobarde e hedionda» e querem levar à justiça os responsáveis por este e outros atos de terrorismo.
Na quarta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, referiu-se à decapitação do jornalista como um «crime abominável».
Os 15 Estados do Conselho de Segurança das Nações Unidas vão mais longe e dizem que o Estado Islâmico (EI) tem de ser derrotado e a «intolerância, ódio e violência» que praticam têm de ser erradicados.
O Conselho apelou também à «libertação imediata e sem condições» dos outros reféns nas mãos do Estado Islâmico, da al-Nosra e de outros indivíduos, grupos ou entidades associadas à al-Qaeda».
James Foley, 40 anos, que desapareceu na Síria em novembro de 2012, foi decapitado por jihadistas do EI e a sua execução foi filmada e divulgada num vídeo difundido pela internet.
A declaração do Conselho de Segurança foi feita logo no início da reunião de emergência para debater a situação na Ucrânia.
A tensão voltou hoje a subir de tom com o envio por parte de Moscovo de um comboio humanitário para o leste do país dominado pelos separatistas pró-russos. O envio foi feito à revelia das autoridades de Kiev e pode provocar uma escalada no conflito.