O Conselho de segurança das Nações Unidas está reunido para discutir o ataque que, na sexta-feira, matou mais de uma centena de pessoas, um terço delas crianças na província Houla, na Síria.
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A Suíça pediu este domingo um inquérito internacional sobre o massacre de Houla, uma pequena localidade da província de Homs, que a oposição síria atribui ao regime de Damasco e que a Suíça considera que pode ser um crime de guerra.
O ministro suíço garantiu que se vai empenhar junto das Nações Unidas para que os responsáveis por este crime odioso sejam presentes diante da justiça.
Também o ministro russo dos negócios estrangeiros diz que os trágicos acontecimentos na Síria «merecem condenação» e pede uma investigação das Nações Unidas.
Washington já reafirmou também a posição já ontem manifestada pela secretária de Estado Hillary Clinton. Um porta-voz da Casa Branca diz que «se trata de um testemunho vil de um regime ilegítimo que responde a protestos pacíficos com uma brutalidade indescritível e desumana».
Por outro lado, o comité internacional da Cruz Vermelha apelou este domingo a todas as partes em conflito para que evitem colocar em perigo os civis, acrescentando que está chocado com o elevado número de vítimas civis que morreram neste ataque em Houla.
O bombardeamento da passada sexta-feira na província síria fez mais de uma centena de vítimas mortais, entre elas 32 crianças, no entanto as autoridades sírias já desmentiram qualquer responsabilidade neste incidente e atribuíram o ataque a terroristas.