O Festival de Cannes arranca para este fim de semana com alguns dos filmes mais mediáticos.
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Ainda faltam os pesos-pesados: de Scorsese a Tarantino, passando por Todd Waynes e Wes Anderson. O Festival de Cannes arranca para este fim de semana com alguns dos filmes mais mediáticos, como foi o caso ontem de Indiana Jones e o Marcador do Destino, o quinto tomo do herói que marcou o cinema americano nos anos 80. Desta vez, não há Spielberg, mas sim o homem de Wolverine e Logan: James Mangold, a fazer cinema destes dias, o que é o mesmo que dizer a inundar a saga de um aparato digital que chega a rejuvenescer digitalmente o rosto de Harrison Ford. Era este o tema ontem nos corredores do Palais des Congrés, sobretudo depois de uma gala e festa com uma pompa mediática a lembrar que Hollywood ainda precisa mesmo deste festival.
Pena é este blockbuster, mostrado fora de competição não estar à altura, sobretudo porque tem uma história que falha o espírito verdadeiro de Indy e abusa de uma fantasia que mais parece material da Marvel. É, na verdade, o pior filme desta franquia.
No mercado, uma agitação grande. Para além de se dizer que os russos estão a fazer dinheiro com compras, os distribuidores têm tido muitos títulos apetecíveis para fazer negócio, sobretudo nas biografias. Carl Sagan é Andrew Garfield em Voyagers, no novo de Sebastián Lellio e também o pintor Modigliani terá um "biopic" realizado por Johnny Depp, com Al Pacino no elenco.
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De Portugal, no stand de Paulo Branco já se promovem Longe da Estrada, de Paulo MilHomens e Hugo Vieira da Silva, Os Papéis do Inglês, de Sérgio Graciano e Diálogos Depois do Fim, de Tiago Guedes, a partir de Cesare Pavese. Todos estes filmes estão em produção ainda mas já disponíveis para serem negociados neste gigante mercado que continua a movimentar milhões...
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