A continuação do julgamento do ex-Presidente do Egito Hosni Mubarak, acusado de cumplicidade na morte de manifestantes, foi hoje adiada para 25 de agosto, depois de uma breve audiência em tribunal.
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Mubarak, de 85 anos, e o ministro do Interior do seu Governo, Habib el-Adli, que se sentam no banco dos réus com outros seis responsáveis do regime derrubado no início de 2011, na sequência de uma revolta popular, não estiveram presentes.
O primeiro julgamento de Mubarak decorreu em junho de 2012 e terminou com uma sentença de prisão perpétua, mas o Supremo Tribunal determinou um novo julgamento, que teve início a 11 de maio.
Mubarak está ser julgado com os filhos, Alaa e Gamal por corrupção e com outros seis responsáveis da segurança egípcia por cumplicidade na morte de manifestantes durante a revolta que levou à sua queda e que fez mais de 850 mortos, segundo dados oficiais.
Na quarta audiência do julgamento, em julho, os advogados de Hosni Mubarak declararam que o antigo Presidente não é culpado das acusações de cumplicidade na morte de manifestantes.
A nova audiência decorrerá no mesmo dia em que tem início, no Cairo, o julgamento de altos dirigentes da Irmandade Muçulmana por «incitação à morte de manifestantes».