Os Estados Unidos relembraram na quinta-feira que estão à espera que o regime sírio entregue a lista das suas armas químicas nos próximos dias.
Corpo do artigo
No sábado, 14 de setembro, ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, foi dado o prazo de uma semana para fazer a declaração do arsenal químico nos termos do acordo alcançado em Genebra pela Rússia e Estados Unidos.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, exortou na quinta-feira o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a adotar «na próxima semana» uma eventual resolução obrigando a síria a respeitar um plano de desmantelamento do seu arsenal químico.
Durante uma intervenção no departamento de Estado, não anunciada, Kerry afirmou: «O Conselho de Segurança deve preparar-se para agir na próxima semana».
Os membros permanentes do Conselho de Segurança (China, Estados Unidos, Federação Russa, França e Reino Unido) procuram, desde terça-feira, encontrar um entendimento para chegar a uma resolução «forte e vinculativa» contra a Síria para que o país destrua efetivamente as suas armas químicas.
Depois de ter elogiado durante dias os méritos de um ataque militar à Síria, Kerry chegou a um acordo com o seu homólogo russo, Serguei Lavrov, em 14 de setembro, na cidade suíça de Genebra, para o desmantelamento do arsenal químico sírio.
Para concretizar o acordo, o aliado russo de Damasco opôs-se a qualquer referência ao uso da força.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, durante uma entrevista difundida na noite de quarta-feira, anunciou que o seu país iria destruir as suas armas químicas, para o que estimou um prazo de um ano e um custo de mil milhões de dólares (740 milhões de euros).