O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro malaio. "Temos agora uma evidência física de que, tal como anunciei em março de 2014, o voo MH370 teve um fim trágico no Sul do Oceano Indico", adiantou.
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O primeiro-ministro malaio Najib Razak confirmou esta quarta-feira (quinta-feira de manhã cedo na Malásia) que os destroços de avião encontrados a semana passada na ilha da Reunião, no Oceano Índico, pertencem de facto ao Boeing 777 do voo MH370, que desapareceu há 17 meses.
"Hoje, 515 dias desde o desaparecimento do avião, é com muita tristeza que vos tenho de dizer que uma equipa internacional de especialistas confirmou, de forma concludente, que o pedaço de asa encontrado na ilha da Reunião é mesmo do MH370", indicou o primeiro-ministro.
O voo MH370 da Malasia Ailines desapareceu em março de 2014, durante a viagem de Kuala Lumpur para Pequim. A bordo seguiam 239 passageiros e tripulantes.
Na quarta-feira passada, parte de uma asa pertencente a um Boeing 777 deu à costa na Ilha da Reunião, uma ilha vulcânica com uma população de cerca de 850 mil habitantes, parte integrante da França, localizada no Oceano Índico perto de Madagáscar.
Reunião está localizada a cerca de 3700 quilómetros de distância da zona onde as buscas tiveram lugar. Segundo os especialistas, é possível que as correntes marítimas tenham levado parte dos destroços do avião para longe do local onde se estima que o avião se despenhou.
Segundo a companhia aérea, esta descoberta é um grande avanço no sentido de resolver o mistério que envolve o desaparecimento do voo MH370.
As autoridades francesas que estão a analisar os destroços são, no entanto, um pouco mais cautelosas. O procurador geral francês, citado pela agência Reuters, prefere antes dizer que há uma grande possibilidade de os destroços serem do voo MH370 mas não avança uma confirmação oficial.