No discurso do dia da independência, Bolsonaro insiste nas eleições como "luta do bem contra o mal"
À procura da reeleição, o presidente do Brasil fala do país como uma "terra prometida" e da liberdade como mais "essencial" do que o oxigénio.
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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, insistiu esta quarta-feira na ideia de que as eleições que vão decorrer no país no próximo mês de outubro são uma "luta do bem contra o mal", que acusa de querer "voltar à cena do crime" depois de 14 anos no poder, referindo-se a Lula da Silva e Dilma Rousseff.
"Sabemos o que temos pela frente, uma luta do bem contra o mal. O mal que perdurou por 14 anos no nosso país, que quase quebrou a nossa pátria e que agora deseja voltar à cena do crime. Não voltarão! O povo está do nosso lado, o povo está do lado do bem, o povo sabe o que quer", disse Bolsonaro num discurso muito empolgado e fortemente aplaudido, inserido nas comemorações do bicentenário da independência do Brasil.
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Classificando o Brasil de "terra prometida" e de "pedaço do paraíso", o presidente que procura a reeleição escolheu exaltar "a alegria de ser brasileiro e o orgulho de ter nascido nesta terra".
"Cores preferidas: verde e amarelo. O nosso objetivo: a liberdade eterna. Tenho a certeza de que, mais do que o oxigénio, a nossa liberdade é essencial para a nossa vida", celebrou também.
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O governante brasileiro garante que "nenhum país do mundo tem" o que o Brasil tem, que Bolsonaro diz ser "tudo" para fazer os brasileiros "ainda mais felizes.
Sem esquecer o ataque com faca que sofreu durante a última campanha eleitoral, Bolsonaro quis deixar uma promessa: "Podem ter a certeza, com a graça de Deus, que me deu uma segunda vida e também a missão de comandar o nosso país, de que atingiremos juntos o nosso objetivo."
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