Chefe do Governo português solidarizou-se com Varsóvia.
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O primeiro-ministro, António Costa, classificou esta terça-feira como "preocupantes" as informações que têm chegado da Polónia nas últimas horas, depois de explosões junto à fronteira com a Ucrânia terem provocado duas mortes.
"As notícias que nos chegam da Polónia são preocupantes. Estamos a acompanhar atentamente a situação junto das autoridades locais e dos nossos aliados na UE e na NATO", escreveu o primeiro-ministro no Twitter.
"#Portugal está solidário com a #Polónia", lê-se na mesma publicação na rede social.
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Um alto funcionário dos serviços de informações dos Estados Unidos disse hoje que mísseis russos caíram na Polónia, país membro da NATO, incidente que causou a morte a duas pessoas.
O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, convocou com urgência a Comissão de Segurança Nacional da Polónia após estes relatos, mas o porta-voz do Governo exortou os meios de comunicação a não publicarem "informações não confirmadas".
Em reação, o Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que os relatos de queda de mísseis russos na Polónia são "uma provocação deliberada para escalar a situação", negando a responsabilidade pelo ataque.
Num comunicado, o Ministério da Defesa da Federação Russa acrescentou que os destroços nas fotografias divulgadas por vários meios de comunicação ocidentais "nada têm a ver com os meios de destruição russos".
Por outro lado, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de disparar os mísseis contra a Polónia, defendendo que este é um "ataque à segurança coletiva" e uma "escalada muito significativa" no conflito.
De acordo com órgãos de comunicação polacos, duas pessoas morreram hoje à tarde, depois de um projétil ter atingido uma zona agrícola em Przewodów, uma vila polaca perto da fronteira com a Ucrânia.