Líder da Comissão Europeia enviou uma mensagem de condolências à Polónia e aos "amigos ucranianos".
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, confessou-se esta terça-feira "alarmada" com os "relatos de uma explosão" na Polónia que poderá ter sido provocada por mísseis russos.
No Twitter de von der Leyen pode ler-se que a chefe europeia está "alarmada com relatos de uma explosão na Polónia, após um ataque massivo de mísseis russos a cidades ucranianas".
"Estendo as minhas condolências e a minha mais forte mensagem de apoio e solidariedade à Polónia e aos nossos amigos ucranianos", escreve também.
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Um alto funcionário dos serviços de informações dos Estados Unidos disse hoje que mísseis russos caíram na Polónia, país membro da NATO, incidente que causou a morte a duas pessoas.
O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, convocou com urgência a Comissão de Segurança Nacional da Polónia após estes relatos, mas o porta-voz do Governo exortou os meios de comunicação a não publicarem "informações não confirmadas".
Em reação, o Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que os relatos de queda de mísseis russos na Polónia são "uma provocação deliberada para escalar a situação", negando a responsabilidade pelo ataque.
Num comunicado, o Ministério da Defesa da Federação Russa acrescentou que os destroços nas fotografias divulgadas por vários meios de comunicação ocidentais "nada têm a ver com os meios de destruição russos".
De acordo com órgãos de comunicação polacos, duas pessoas morreram hoje à tarde, depois de um projétil ter atingido uma zona agrícola em Przewodów, uma vila polaca perto da fronteira com a Ucrânia.
A polícia e o Exército já estão presentes no local, segundo os média, que noticiaram também que os bombeiros confirmaram a ocorrência de explosões naquela localidade, noticiou a agência Efe.
De acordo com a Força Aérea ucraniana, a Rússia disparou hoje sobre as infraestruturas de produção de energia elétrica de várias regiões ucranianas "cerca de" 100 mísseis, causando cortes de eletricidade, além de ter atingido igualmente zonas residenciais e feito pelo menos um morto na capital ucraniana, Kiev.