Stoltenberg já falou com o Presidente polaco sobre o sucedido.
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O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse esta terça-feira que é "importante esclarecer todos os factos" acerca do que levou às explosões na Polónia que mataram duas pessoas.
No Twitter, Stoltenberg revela que falou com o presidente polaco Andrzej Duda sobre o sucedido. "Ofereci as minhas condolências pela perda de vidas. A NATO está a monitorizar a situação e os aliados estão em a consultar-se proximamente. É importante esclarecer todos os factos", indicou.
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A líder da da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, confessou-se "alarmada" com os "relatos de uma explosão" na Polónia. Um alto funcionário dos serviços de informações dos Estados Unidos disse que mísseis russos caíram no país-membro da NATO.
O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, convocou com urgência a Comissão de Segurança Nacional da Polónia após estes relatos, mas o porta-voz do Governo exortou os meios de comunicação a não publicarem "informações não confirmadas".
Em reação, o Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que os relatos de queda de mísseis russos na Polónia são "uma provocação deliberada para escalar a situação", negando a responsabilidade pelo ataque.
Num comunicado, o Ministério da Defesa da Federação Russa acrescentou que os destroços nas fotografias divulgadas por vários meios de comunicação ocidentais "nada têm a ver com os meios de destruição russos".
De acordo com órgãos de comunicação polacos, duas pessoas morreram hoje à tarde, depois de um projétil ter atingido uma zona agrícola em Przewodów, uma vila polaca perto da fronteira com a Ucrânia.
A polícia e o Exército já estão presentes no local, segundo os média, que noticiaram também que os bombeiros confirmaram a ocorrência de explosões naquela localidade, noticiou a agência Efe.
De acordo com a Força Aérea ucraniana, a Rússia disparou hoje sobre as infraestruturas de produção de energia elétrica de várias regiões ucranianas "cerca de" 100 mísseis, causando cortes de eletricidade, além de ter atingido igualmente zonas residenciais e feito pelo menos um morto na capital ucraniana, Kiev.