O balanço oficial do tufão Haiyan nas Filipinas subiu hoje para 3.621 mortos, segundo uma agência governamental, que assim se aproxima dos 4.460 mortos anunciados pela ONU.
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O porta-voz do Conselho Nacional para a Redução e a Gestão das Catástrofes Naturais (CNRGCN), Reynaldo Balido, afirmou ainda que há 1.140 pessoas dadas como desaparecidas. O balanço anterior apontava para 2.360 mortos e 77 desaparecidos.
Horas antes das declarações de Balido, o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) anunciara que o número de vítimas era de 4.460, afirmando ter recebido os números da unidade operacional regional do CNRGCN.
Mas aquele conselho rejeitara as informações da ONU, mantendo o seu balanço anterior, agora revisto em alta.
Balido explicou o aumento do número de vítimas com novas informações das autoridades locais, que ainda não tinham transmitido os dados mais recentes.
«As operações de limpeza (das estradas e das cidades) continuam e veremos se há mais corpos» sob os escombros. «Vamos esperar para ver», acrescentou.
O Haiyan, um dos tufões mais poderosos jamais registados, atingiu o centro das Filipinas na sexta-feira passada, em particular as ilhas de Leyte e de Samar, onde algumas cidades foram quase arrasadas, deixando centenas de milhares de habitantes sem abrigo, água ou alimentos.
O Presidente filipino Benigno Aquino estimou na terça-feira que o balanço definitivo deveria ficar em 2.500 mortos, depois de a ONU ter referido a cifra de 10.000 mortos só na cidade de Tacloban, capital de Leyte.