O presidente norte-americano decidiu que os EUA devem atacar alvos ligados ao governo sírio, contudo, indicou que vai pedir autorização ao Congresso para o fazer.
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O presidente norte-americano anunciou, este sábado, que os «EUA devem agir militarmente contra alvos do regime sírio» para o punir por ter utilizado armas químicas contra civis.
«Não será uma intervenção de tempo indeterminado. Não colocaremos pessoal no terreno. A nossa ação será limitada em termos de âmbito e duração», explicou Barack Obama.
Numa declaração nos jardins da Casa Branca, Obama disse ainda estar «confiante de que podemos responsabilizar o regime de Assad pelo uso de armas químicas, inibir este tipo de comportamento e reduzir a capacidade de o executar».
Apesar de assegurar que o seu país está pronto para atacar, contudo, indicou que vai «pedir a autorização dos representantes dos norte-americanos para o uso da força».
«Acredito há muito que o nosso poder se baseia não apenas na força militar, mas no nosso exemplo de um governo do povo e pelo povo», acrescentou.
Esta declaração surge numa altura em que o Congresso se encontra de férias, devendo o pedido de Obama apenas ser analisado na semana de 9 de setembro, quando os congressistas regressam ao trabalho.
Entretanto, num comunicado conjunto dos responsáveis republicanos do Congresso, John Boehner indicou estar satisfeito por Obama «ter pedido autorização para uma intervenção militar na Síria».