A Assembleia Geral da ONU voltou, esta quinta-feira, a condenar o regime de Bashar Al-Assad pela violência contra opositores sírios, aprovando por larga maioria uma resolução que prevê ainda a nomeação de um enviado especial para a Síria.
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Apresentada pelo Egipto, em nome grupo árabe nas Nações Unidas, e co-patrocinada por mais de 70 países, entre eles Portugal, a resolução teve 137 votos favoráveis, 12 votos contra e 17 abstenções.
A votação teve lugar quase duas semanas depois do segundo veto russo e chinês, no Conselho de Segurança, a uma resolução em moldes semelhantes, o que obrigou os países árabes e ocidentais a virarem-se para a Assembleia Geral, cujas resoluções não são vinculativas, mas servem de instrumento de pressão política.
Os votos de pelo menos três países não foram refletidos na votação final, devido a problemas técnicos na Assembleia Geral.