Operação militar contra bin Laden dependeu de rapidez sobre alvo, diz coronel Gomes Teixeira
O comandante do Centro de Operações Especiais do Exército explica que o líder da al-Qaeda era considerado «um alvo político, militar e social».
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As principais dificuldades de uma operação militar, como aquela que culminou na morte de Osama bin Laden, são a identificação e a localização do alvo, explicou à TSF, o coronel Gomes Teixeira.
Mas antes, diz o comandante do Centro de Operações Especiais do Exército português, há «um processo de recolha de informações por vários meios».
Ou seja, estão «em permanência células activadas para localizar alvos sensíveis que quando identificados fazem convergir uma série de meios prioritários».
O responsável do Exército afirma que, depois de terminada a fase de preparação, este «tipo de operações militares passam rapidamente à fase de execução do objectivo final».
«O processo de decisão é muito rápido, sendo que se trata de um alvo de elevado valor ao nível político, militar e social», disse.
Reportando-se à operação que resultou na morte do líder da al-Qaeda, Gomes Teixeira, refere que foi utilizada uma «unidade com elevada capacidade de combate, mas com baixa probabilidade de provocar danos colaterais».