O Palácio Real da Noruega e a sede do Partido Trabalhista também constavam da lista de alvos do autor confesso dos ataques em Oslo, Anders Breivik, noticia jornal norueguês.
Corpo do artigo
Anders Behring Breivik «revelou durante o seu interrogatório que planeava atacar outros alvos», confirmou o procurador-geral da Noruega, Paal Fredrik Hjort Kraby, ao jornal norueguês Verdens Gang.
O jornal avança que o Palácio Real constava da lista de alvos devido ao seu valor simbólico, a sede do Partido Trabalhista pela culpa que esta formação política, segundo Breivik, teria na instauração de uma sociedade multicultural, que este repudiava.
Breivik foi novamente interrogado na sexta-feira pela polícia norueguesa, uma semana depois do duplo atentado, com base em novos dados obtidos pela investigação em curso, informaram fontes policiais.
O advogado de Breivik, Geir Lippestad, adiantara na sexta-feira ao diário norueguês Aftenposten que o seu constituinte planeava mais ataques bombistas contra dois edifícios.
«Não vou comentar sobre o número ou a natureza dos alvos que tinha em mente. Estes são alvos óbvios para os terroristas e cuja ideia era atingir o governo», afirmou, por sua vez, Hjort Kraby ao jornal Verdens Gang.
Os ataques perpetrados na sexta-feira passada por Anders Behring Breivik terão feito 77 mortos.
No total, 69 pessoas morreram no tiroteio na ilha de Utoya, perto da capital norueguesa, onde decorria um acampamento de jovens do Partido Trabalhista norueguês, e oito na explosão de um carro armadilhado que tinha como alvo a sede do governo norueguês, no centro de Oslo.