O papa Francisco «encontra-se na mira do grupo extremista Estado Islâmico» responsável pelo assassinato do jornalista norte-americano James Foley, publica hoje o jornal italiano Il Tempo.
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O artigo cita fontes israelitas que acreditam que o papa Francisco é um alvo por ser «portador de uma verdade falsa».
A mesma notícia cita também «fontes dos serviços de informações italianos» referindo que Itália é um ponto de partida dos «combatentes da guerra santa do Islão» e que «o desembarque contínuo de emigrantes acaba por provocar a formação de uma base para os extremistas no Ocidente».
O jornal conservador Il Tempo alerta também para o facto de o autoproclamado califa do Estado Islâmico. Abu Bakr Al Baghdadi, «querer superar a al-Qaeda e os feitos do 'chefe do terror', Ossama bin Laden».
Por último, o jornal escreve que o líder do grupo Estado Islâmico, «segundo fontes israelitas, conta, entre aqueles que estão próximos do círculo de poder, com a presença de ocidentais convertidos ao Islão e de jovens, filhos de imigrantes nascidos em países europeus, e que agora optaram por abraçar o fundamentalismo islâmico».
Em várias ocasiões, o papa Francisco apelou à paz no Médio Oriente tendo enviado no domingo uma mensagem dirigida a uma cerimónia religiosa católica e que foi celebrada nos Estados Unidos em memória de James Foley, assassinado na semana passada pelo grupo Estado Islâmico.
O papa disse que é preciso rezar para que acabe a «violência insensata» e para que haja «um amanhecer de paz e de reconciliação entre os homens».