A primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, exortou Muammar Kadhafi a deixar o poder, quando os rebeldes avançam em Tripoli, e a enfrentar a justiça pelos alegados crimes que cometeu.
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«Continuamos a pedir ao coronel Kadhafi que abandone o poder e acreditamos que deveria enfrentar as acusações de que é alvo», disse Gillard, em declarações à imprensa.
A líder do Governo australiano acrescentou que, se o regime de Kadhafi ainda não caiu, o que «se pode ver na televisão é que parece que o seu fim está próximo», e lembrou que a Austrália, que em Junho reconheceu o Conselho Nacional de Transição como a autoridade legítima da Líbia, continuará a apoiar «o povo da Líbia no sentido da paz e da democracia».
Por outro lado, o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, exortou os neo-zelandeses a abandonar a Líbia, depois de ter tido conhecimento de sete compatriotas que decidiram permanecer no país, segundo a cadeia de televisão TVNZ.
Key acrescentou que o embaixador neo-zelandês no Egito viajará a Benghazi para «estabelecer uma relação de trabalho com o Conselho Nacional de Transição», por ser a «voz legítima do povo líbio».
O responsável disse que Kadhafi deverá acabar com os combates para evitar o derramamento de mais sangue e reiterou o seu apoio às acções da NATO e da ONU para proteger os civis.