Paulo Portas disse, este sábado, à TSF que mais cedo ou mais tarde a comunidade internacional terá de tomar uma decisão em relação à Síria, onde se assiste a um «massacre».
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Após o veto da Rússia e da China à resolução do Conselho de Segurança sobre a Síria, o chefe da diplomacia portuguesa fez questão de sublinhar que «todos os países europeus, africanos, asiáticos e os Estados Unidos votaram favoravelmente» a resolução, o que representa «um consenso muito alargo» que inclui países tão sensíveis como a Índia, a África do Sul ou o Paquistão.
O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou este consenso como um alerta de que não fazer nada é «condenar o povo sírio a um autêntico massacre e que se não se faz nada com o apoio da Liga Árabe se perde uma legitimidade árabe par conseguir uma transição na Síria».
O governante acredita, por isso, que, «mais dia menos dia, a comunidade internacional vai ter de fazer alguma coisa sobre a Síria», porque «todos os dias o massacre na Síria continua» contra «cidadãos completamente inocentes», um grupo onde já se incluem «centenas de crianças».
Para o chefe da diplomacia portuguesa, «não é tolerável» a «paralisia da comunidade internacional» em pleno século XXI relativamente a este caso.