Segundo fotografias publicadas pelo The New York Times, as bombas de fragmentação usadas contra civis em Misrata terão sido fabricadas em Espanha.
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Os rebeldes líbios acusaram as forças leais a Muammar Kadhafi de utilizarem bombas de fragmentação em Misrata em zonas habitadas por civis.
Esta sexta-feira, o site do jornal norte-americano The New York Times publicou fotografias de restos destas bombas, que terão sido fabricadas em Espanha em 2007, um ano antes de Madrid ter assinado um tratado internacional que proibiu estas armas.
A Human Rights Watch também confirma que foram encontrados o que parecem ser projécteis de morteiro de 120 milímetros, tendo esta organização de Direitos Humanos pedido ao líder líbio que pare de usar este tipo de armamento.
O Ministério espanhol da Defesa não comenta o caso e a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, já disse que não tem conhecimento do uso deste tipo de munições.
Apesar disto, a chefe da diplomacia norte-americana referiu que não fica surpreendida com qualquer vinda de Muammar Kadhafi e assinalou que o surgimento destas informações é «preocupante».