O governo britânico anunciou a expulsão do embaixador da Líbia em Londres, Omar Jelban, depois do ataque perpetrado contra a sua representação diplomática em Tripoli.
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O anúncio foi difundido pelo Foreign Office, salientando que o chefe da diplomacia britânica, William Hague, deu 24 horas a Jelban, que declarou "persona non grata", para deixar o país.
A justificação de Londres assenta na falta de respeito da Convenção de Viena por parte da Líbia, que requer a protecção das missões diplomáticas.
Em finais de Março o governo britânico tinha já expulso cinco diplomatas líbios, acusando-os de representarem uma ameaça à segurança nacional.
Anteriormente, o Foreign Office anunciou que estava a investigar informações procedentes da Líbia, segundo as quais a sua representação diplomática em Tripoli tinha sido atacada em represália pelo ataque aéreo de aviões da NATO contra um edifício em que presumivelmente se encontrava o coronel Muhammar Kadhafi e membros da sua família.
Além do Reino Unido, também outros países ocidentais denunciaram ataques contra as suas representações diplomáticas.
Em Roma, o Ministério do «actos de vandalismo» foram cometidos contra «várias embaixadas estrangeiras em Tripoli, entre as quais a da Itália».
Segundo a imprensa italiana, o edifício da embaixada foi assaltado e a residência do embaixador, também na capital líbia, foi saqueada.