Sobre a ideia de Portugal querer mais investimento angolano, o gabinete do presidente do Parlamento Europeu diz que o jornal Público deu uma ideia errada do que foi dito por Martin Schulz.
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O porta-voz do presidente do Parlamento Europeu esclareceu que Martin Schulz, com o exemplo do pedido de Portugal de mais investimento em Angola, pretendia apenas explicar que a Europa vai enfraquecer se não agir em conjunto e se não mostrar solidariedade.
Numa reacção enviada à TSF à notícia do jornal Público desta quinta-feira que deu eco das críticas de Schulz a esta opção de Pedro Passos Coelho, o porta-voz do presidente do Parlamento Europeu adiantou que o diário português está a dar uma ideia errada do que o parlamentar alemão disse.
O gabinete de Martin Schulz salienta ainda que o presidente do Parlamento Europeu estava a destacar a crescente importância de África e a demonstrar que a Europa corre o risco de se tornar um continente em declínio se não agir em conjunto.
«Quando lemos o artigo ficamos a saber o motivo da visita de Passos Coelho a Luanda. Passos Coelho pediu ao governo que invista mais em Portugal, porque Angola tem muito dinheiro», disse Schulz, num debate.
Nesta ocasião, o presidente do parlamento Europeu considerou que o «declínio» é o «futuro de Portugal».
Schulz falou ainda numa «ameaça social para as pessoas se não compreendermos que economicamente e, sobretudo, com o nosso modelo democrático, em conjugação com a nossa estabilidade económica, só temos uma hipótese no quadro da União Europeia».