Está afastado o risco dos EUA entrarem em incumprimento. Obama já assinou o projecto de lei e referiu que esta medida é o primeiro passo de uma longa caminhada.
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O Senado (câmara alta do Congresso) dos EUA aprovou um projecto de lei para aumentar o limite de endividamento do Estado federal, afastando o risco de Washington cair em situação de incumprimento.
O Senado aprovou a proposta com 74 votos a favor e 26 contra - uma maioria bastante mais alargada que na Câmara de Representantes.
Na câmara baixa do Congresso, o plano foi aprovado na noite de segunda-feira com 174 votos a favor e 66 contra do lado republicano, enquanto os democratas do Presidente Obama se dividiram exactamente a meio - 95 votaram a favor, 95 contra.
Com menos de 12 horas até ao final do prazo, e após uma prolongada batalha política, os legisladores norte-americanos adoptaram um plano que aumenta o actual nível de endividamento, que estava nos 14,3 biliões de dólares (10 biliões de euros) e foi atingido em maio. O acordo prevê um aumento do tecto da dívida pública norte-americana em 2,1 biliões de dólares (1,5 biliões de euros).
Entretanto, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama já promulgou uma lei orçamental que permite elevar o limite de endividamento no Estado federal, a poucas horas do fim de um prazo após o qual os EUA entrariam em incumprimento.
«O Presidente [Barack Obama] assinou o texto, que se tornou lei», declarou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
Barack Obama declarou que a aprovação do projecto de lei para aumentar o limite de endividamento do Estado federal é apenas o «primeiro passo» para que o país viva dentro dos seus próprios meios.
«"Devemos fazer os possíveis para fazer crescer esta economia e pôr a América a trabalhar», disse o presidente norte-americano.